OPINIÃO: É hora da CBF não renovar com a Nike

O contrato de patrocínio entre CBF e Nike termina em 2026, e as negociações de renovação já começaram. Nesta semana, a Confederação Brasileira rechaçou a primeira proposta que recebeu da gigante norte-americana – e fez muito bem.

A Nova Geração de Estêvão Precisa de um Novo Uniforme

O contrato de patrocínio entre a CBF e a Nike termina em 2026, e as negociações de renovação já estão em andamento. Nesta semana, a Confederação Brasileira rejeitou a primeira proposta recebida da gigante norte-americana, e fez uma escolha acertada. A Seleção deseja mais dinheiro, mas é importante que entenda que a relação entre a Nike, o futebol brasileiro e os torcedores já se esgotou.

A História de uma Parceria Longa

Essa longa parceria sobreviveu a uma investigação no Congresso – a famosa “CPI da Nike” de 1999 – e a diversas camisas que apresentavam estética duvidosa. Além disso, representa a história da geração Neymar, que até agora não conseguiu trazer grandes vitórias usando a Amarelinha. A coleção atual pode ser a última da fornecedora estadunidense.

É verdade que essa relação também resultou na vestimenta do Penta, na Copa de 2002, que foi a última vez que a Seleção levantou o troféu. Outro exemplo é o icônico uniforme da Copa de 1998, que foi bem recebido pelos torcedores. Porém, se a parceria que já dura quase 30 anos realmente acabar em 2026, é improvável que deixe saudades.

Mais Lembranças Ruins do que Boas

A fabricante estadunidense assumiu o lugar da Umbro em 1996, gerando polêmica imediatamente. Primeiro, levou a CBF a romper o contrato com a fornecedora inglesa, que havia contribuído para o sucesso dos títulos do Tri e do Tetra. Segundo, conforme reportou o jornalista Juca Kfouri na época, a CBF cedeu parte de seu controle sobre a Seleção no primeiro contrato com a Nike baixa hellobet.

Essa ingerência incluía cláusulas que permitiam à Nike escolher os adversários do Brasil em 50 amistosos até a Copa de 2006. Independente disso, a força da Nike na Seleção era evidente, como mencionou o craque Edmundo após o vice-campeonato em 1998.

Escândalos e Controvérsias

Um novo escândalo surgiu em 2015, quando o FBI apontou irregularidades no contrato entre a Nike e a CBF, alegando que Ricardo Teixeira e a empresa Traffic haviam recebido propina da gigante americana. Essas questões mancharam a relação entre a CBF e a Nike, tornando a continuidade da parceria cada vez mais complicada.

Camisas e Estilo

Em termos de design, poucas camisas se destacaram. Além das já citadas camisas de 1998 e 2002, apenas a camisa titular da Copa de 2010 e a reserva da Copa de 2018 se sobressaem entre os 32 modelos lançados desde 1997 betano aposta. O terceiro uniforme branco de 2019 também recebeu elogios, mas representa uma categoria menos importante no vestuário da Seleção.

Com quase todos os fardamentos da Nike, era difícil imaginar a Seleção conquistando o hexacampeonato. Há também camisas que falharam em termos de estética, como a escolha do amarelo “marca-texto” para a Copa de 2022.

O Futuro do Uniforme da Seleção

Adidas e Puma já expressaram interesse em substituir a Nike como fornecedor a partir de 2027 baixar betano. O Brasil utilizou a Adidas apenas uma vez – na Copa de 1978 – e aquele uniforme rapidamente se tornou um clássico. Outros fornecedores incluem a Umbro, a Topper e a Athleta, que ainda existe hoje. baixar app betano

Na Copa de 1970, a Confederação Brasileira de Desporto (CBD) tinha um acordo simultâneo com a Athleta e a Umbro, resultando na Seleção jogando um tempo com cada uniforme, que eram idênticos. Quem sabe se a Umbro retornar, não será a chave para o hexacampeonato?

O que não pode acontecer, de forma alguma, é a continuidade da Nike. A empresa americana, por ser a patrocinadora mais duradoura da Canarinho, já deu o que tinha que dar. E você, o que acha que a Seleção deve fazer em relação ao seu próximo uniforme?

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